Energia Solar: Como Essa Atividade Pode Reduzir Desigualdades Sociais

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Sem dúvidas, a energia solar é uma das fontes de energia renovável mais promissoras e acessíveis. No entanto, o acesso a essa tecnologia ainda é limitado, principalmente em regiões mais pobres, perpetuando desigualdades sociais e econômicas.

Dessa forma, este blogpost se destina a micro e pequenos empresários, empreendedores e interessados no setor de energias renováveis, abordando como a energia solar pode ser uma ferramenta para promover a equidade social.

Assim, discutiremos como essa tecnologia pode transformar a realidade de comunidades de baixa renda, gerando desenvolvimento econômico sustentável e oportunidades de trabalho, além de, claro, melhorar o acesso a serviços energéticos modernos e eficientes.

O que é energia solar?

Basicamente, podemos dizer que a energia solar é a eletricidade gerada a partir da luz do sol, por meio de painéis fotovoltaicos ou sistemas de energia térmica. Desse modo, trata-se de uma fonte de energia limpa, renovável e abundante, que pode ser utilizada em diferentes escalas, desde residências até grandes indústrias.

Vale ressaltar também que, com o avanço da tecnologia, os custos dos equipamentos têm caído, tornando a energia solar consequentemente mais acessível e uma solução viável para diversas regiões, inclusive em áreas menos favorecidas economicamente.

Portanto, a adoção da energia solar permite que os consumidores gerem sua própria eletricidade, reduzindo a dependência da rede elétrica tradicional e, muitas vezes, diminuindo os custos com energia

Ademais, a energia solar contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, ajudando no combate às mudanças climáticas e, dessa forma, promovendo um desenvolvimento mais sustentável.

Por que é importante?

É inegável que a energia solar não é apenas uma alternativa limpa para geração de eletricidade, mas também uma solução para mitigar desigualdades sociais.

Não é segredo que no Brasil, o acesso à energia elétrica ainda é desigual, principalmente nas regiões mais pobres. Então, comunidades que dependem de fontes de energia caras ou poluentes, como lenha e carvão, têm mais dificuldade em acessar serviços básicos de qualidade, como saúde e educação.

Tendo isso em mente, confira, a seguir, alguns pontos que mostram a importância desse tipo de energia no combate às desigualdades sociais:

1. Geração de empregos locais

A instalação e manutenção de sistemas de energia solar criam oportunidades de emprego para técnicos, engenheiros e instaladores. Nesse contexto, em regiões mais pobres, o investimento em energia solar pode impulsionar o mercado de trabalho local, capacitando mão de obra e promovendo o desenvolvimento econômico.

2. Redução de custos de energia

Para micro e pequenos empresários, o custo com energia elétrica representa uma fatia significativa dos gastos operacionais. Deste modo, a energia solar oferece uma forma de diminuir essas despesas, permitindo que recursos sejam investidos em outras áreas do negócio, como inovação e crescimento.

Além disso, no contexto de famílias de baixa renda, a diminuição da conta de luz impacta diretamente na qualidade de vida, liberando orçamento para outras necessidades.

3. Inclusão energética

Como você já deve ter percebido, a energia solar pode expandir o acesso à eletricidade em regiões remotas, onde a infraestrutura tradicional é limitada ou inexistente. 

Sabendo disso, projetos de mini e microgeração solar permitem que comunidades isoladas tenham acesso à energia moderna, reduzindo a desigualdade no consumo energético e melhorando as condições de vida de milhares de brasileiros.

Demais explicações

Não precisamos pensar muito para notar que a desigualdade no acesso à energia moderna é um reflexo das disparidades econômicas e sociais no Brasil.

Segundo dados do Atlas de Eficiência Energética de 2023, o índice de Gini de eletricidade, que mede a desigualdade no consumo de energia, aumentou nos últimos anos, indicando que as classes mais altas consomem uma parcela maior da eletricidade disponível.

Em contrapartida, temos também iniciativas como o programa Luz para Todos, que ajudaram a universalizar o acesso à eletricidade em áreas rurais, mas ainda não eliminaram as desigualdades no consumo.

Nesse cenário, a energia solar pode ser uma resposta para reverter essa tendência, já que, ao promover o uso dessa fonte de energia em comunidades vulneráveis, podemos democratizar o acesso a serviços energéticos modernos, reduzindo a desigualdade social e contribuindo para o desenvolvimento sustentável.

Conclusão

A energia solar tem o potencial de ser um motor de transformação social, especialmente em regiões de baixa renda, visto que, ao reduzir os custos com eletricidade, gerar empregos e ampliar o acesso à energia moderna, essa tecnologia pode contribuir significativamente para diminuir as desigualdades no Brasil.

Dessa forma, aproveitar essa oportunidade é vital para micro e pequenos empresários, que podem beneficiar-se economicamente e ao mesmo tempo ajudar na construção de uma sociedade mais justa e sustentável.

Seguindo essa linha, se você é um empreendedor ou empresário do setor de energias renováveis e deseja saber mais sobre como implementar soluções de energia solar em seu negócio, o Polo SEBRAE de Energias Renováveis oferece suporte técnico e administrativo para ajudar a impulsionar sua empresa e promover a inclusão energética.

Acesse nosso site, e confira como podemos contribuir para o sucesso do seu negócio de maneira eficaz e, claro, renovável.

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Escrito por:

Marcos Solon

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